segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Visita à Fundação Iberê Camargo e ao Hipódromo do Cristal

Arquitetura: uma arte? Uma ciência? A mistura homogênea de ambas? Durante a tarde da ultima sexta feira (14/10/11) fizemos um passeio, ou melhor, uma saída para conhecer e analisar arquitetonicamente duas obras: a fundação Iberê Camargo e o Hipódromo do Cristal, e essa saída me mostrou que a arquitetura é mais do  que obra/construção e que também é mais do que obra/arte visto que,  em ambos os espaços visitados, ela se mostra como uma combinação de estrutura e de detalhes plásticos.
A Fundação Iberê Camargo, do arquiteto Álvaro Siza, é um exemplo de arquitetura em nosso país e até mesmo no exterior. A obra concluída em 2008 apresenta-se como um conjunto de formas e geometrias quando une a ortogonalidade com as curvas provocando um efeito muito forte, que combinado com o padrão branco da estrutura, dá uma ideia de imensidão. Os “braços” que partem e retornam ao volume principal, e que na realidade são a estrutura  das rampas, fazem da fundação um espaço ainda mais único. A combinação, no exterior, de diferentes volumes -corpo do prédio principal, com suas curvas e “braços” suspensos, e o do café, que lembra uma caixa de vidro- fazem com que ambas tenham um destaque que não teriam caso não fossem combinadas. A obra conta com 4 andares que devem ser analisados de cima para baixo percorrendo o caminho da rampa, que quebra o padrão fechado para si de toda obra  ao abrir enquadramentos que dão uma vista fotográfica para o Guaíba. A Fundação Iberê Camargo foi toda construída de concreto branco armado e é revestida de gesso no seu interior, com móveis claros e que não deixam de lembrar as formas curvas do exterior. A Fundação gera duvidas sobre se é mais instigante por fora, ou por dentro, mas a riqueza dos detalhes do prédio unida ao caráter expositor que desenvolve me faz preferir o interior que trás explicito e às vezes implícito o caráter de  curvas e linhas retas que fazem da obra um centro de olhares. Outro fator marcante na obra é a sua iluminação, que é, em geral, zenital, e que se torna destaque como quando, pelo percurso da rampa, ela surge como um furo na estrutura rígida e que projeta a luz de formas diferentes no decorrer do dia. Outro detalhe da iluminação é quando ela vem através de uma espécie de canalizador até o segundo pavimento, gerando uma iluminação inusitada que embeleza o espaço.
Já o Hipódromo do Cristal, projetado por   Roman Fresnedo Siri  é um prédio tipicamente modernista, concluído em 1951 e que tem em sua história um passado de esplendor ao presidir muitas corridas de cavalo e reunir a elite porto alegrense. Atualmente o prédio está bastante deteriorado e a única parte que ainda funciona  é a de apostas, que mesmo assim sofreu interferências não muito boas para a  arquitetura da construção. O prédio  possui uma laje suspensa que é equilibrada por tensores e que se projeta por sobre a arquibancada, que possui em cada prédio uma coloração diferente(rosa, azul). Seu interior proporciona uma total vista para a paisagem, com suas vidraças e esquadrias não contínuas, que retiram o foco da estrutura em si para deposita-la na vista(de um lado o lago do Guaíba, do outro a pista de corridas). A estrutura de vidro é toda protegida por brizes na fachada que pega sol da tarde, e esses brizes imitam em sua forma a laje que cobre a estrutura que possui apenas pilares para seu equilíbrio. O hipódromo contrasta, na paisagem, com os modernos prédios do Barra Shopping , que tem no seu topo uma superfície diagonal, e é todo revestido por vidro espelhado, mostrando a grande diferença de época em que ambos foram realizados. O Hipódromo me atraiu muito, visto que ele mostra uma história e o fato de por ele já terem passado muitas realidades e que, agora, se encontra praticamente ao abandono.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Exercício 5

 Nesse trabalho eu procurei voltar a idéia do lego quando desloquei uma parte da construção para frente, criando uma tensão nesse espaço.






segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Exercício 4:espaço, corte e luz





do blog: Arqtecturas. Foi bastante complicado encontrar uma obra que tivesse uma iluminação realmente igual a que fiz, e essa foi uma das que mais se aproximaram do efeito explorado por mim com a abertura localizada no encontro do telhado com a parede vertical, porém a abertura lateral não se aproxima da do primeiro pavimento da caixa, que se localiza no canto(encontro de duas paredes).

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Espaço, Corte e Luz

as dicas dadas pela colega que avaliou minha caixa e as sombras q haviam faltado.